INPA comemora 56 anos
Ele destacou hoje (04), da tribuna, o reconhecimento nacional e internacional que o Inpa vem conquistando em suas pesquisas nos últimos cinco anos, especialmente na atual gestão do cientista Adalberto Vall, aglutinando esforços dos pesquisadores e técnicos no órgão, no sentido de desenvolver a região sem agressão ao meio ambiente.
Acredita Luiz Castro que a discussão sobre a soberania brasileira da Amazônia passa, inevitavelmente, através da valorização dos trabalhos de pesquisa, ciência e tecnologia do Inpa, que tem um trabalho fundamental nesse processo, com a parceria da Embrapa e universidades.
Segundo o deputado, esse processo seria a aproximação dos conhecimentos científicos, em especial sobre a nossa biodiversidade e do conhecimento tradicional, do caboclo (a), dos povos indígenas, dos atuais e ex-seringueiros, pequenos agricultores. Enfim, de toda a população que reside no interior do Estado e que detém conhecimentos importantes, inclusive, sobre o imenso potencial fitoterápico, que são as nossas plantas medicinais da floresta amazônica.
Toda essa exuberância, conforme Castro, faz também parte do chamado desenvolvimento sustentável, tendo no Inpa um dos mais importantes articuladores e promotores desse processo de conhecimento, para que esta região possa ser desenvolvida. Nesta seqüência, acredita o parlamentar que possam surgir a promoção de empregos e renda, sem agressão ao meio ambiente.
Temos toda essa riqueza, mas também temos uma grande população mergulhada em tanta pobreza, lembrou Castro, salientando que o Inpa tem se voltado cada vez mais para desenvolver tecnologias, sendo necessário que os órgãos de extensão, as prefeituras, governo do Estado e a sociedade como um todo, realizem atividades econômicas a partir do conhecimento gerado e desenvolvido pela matriz tecnológica que é o Inpa. Parabéns ao órgão pelos seus 56 anos, entendendo que todo esse trabalho será compreendido pela sociedade e reconhecido pelos governos estadual e federal, disse Luiz Castro, afirmando ainda que não há outra solução para restabelecer a soberania do Brasil sobre a Amazônia, do que o conhecimento científico e o aproveitamento de nossa biodiversidade em favor do ser humano que habita a Amazônia.
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