Vera Castelo Branco cobra incentivo à agricultura familiar
A deputada estadual Vera Castelo Branco (PTB) cobrou da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), na manhã desta terça-feira (10), maior atenção para a agricultura familiar no Estado do Amazonas. Segundo ela, enquanto o Programa de Fortalecimento de Agricultura Familiar em outros Estados, como no Mato Grosso, festeja o aumento da produção no campo, o Amazonas vive uma triste realidade, tendo que importar os produtos que consome, apesar da boa vontade do governador de implementar programas nessa área, como a piscicultura.
Ainda importamos do cheiro-verde à farinha, argumentou ela, lembrando também que o peixe consumido pela população na Páscoa, veio de Rondônia e Roraima. Ou seja, o dinheiro todo vai para fora do Estado, acrescentou.
Vera Castelo Branco propôs uma tomada de posição contra o que ela considerou letargia do Setor Primário do Estado. Precisamos arregaçar as mangas. Vejo a necessidade de repensar tudo o que foi feito com vista à produção de alimentos. A Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) tem sido um elefante branco, o que não se coaduna com a forma de governar de Omar Aziz (PSD), que quer a implantação de políticas públicas no interior do Estado. Omar quer o interior produzindo o que consome e vendendo o excedente, argumentou a parlamentar.
A deputada propôs a realização de um grande mutirão de regularização fundiária, com a parceria do Legislativo Estadual, por meio da Frente Parlamentar Fundiária, proposta pela deputada e que está em tramitação; criação de um banco de sementes, no Estado, que produza e garanta a distribuição à população ribeirinha; mecanização da agricultura artesanal, da agricultura de subsistência para acabar com a importação de alimentos e evasão de divisas. Em São Gabriel, muitos ainda comem xibé (farinha e água) como alimentação. Isso é questão humanitária, afirmou.
Vera Castelo Branco defende ainda, a assistência técnica para o interior do Estado. A deputada apresentou, inclusive, Projeto de Lei para isenção das cooperativas e associação dos produtores rurais para acesso ao crédito. Além de garantia à comercialização dos produtos, capacitação e gestão sob a responsabilidade dos próprios produtores; e viabilização do armazenamento, transporte, higienização e escoamento da produção.
Fonte: Diretoria de Comunicação
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