Iniciativa privada mostra que a produção de soja no sul do Amazonas é viável
Texto: Assessoria do Deputado
A colheita de soja em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus) agora é realidade, graças aos investimentos da iniciativa privada. As primeiras toneladas de grãos colhidos dos primeiros 500 hectares da Fazenda Santa Rita, desde a última sexta-feira (12), já começaram a ser transportadas para o porto graneleiro de Porto Velho, de onde sairá para a exportação.
A experiência que anima os moradores de Humaitá é resultado do investimento no agronegócio do empresário produtor Jocelito Foleto. Ele arrendou uma fazenda de 15 mil hectares, às margens da BR-319, onde espera nos próximos três anos alcançar uma lavoura de 5,5 mil hectares de soja.
“O investimento tá dando resultado. Temos algumas correções a fazer, mas nós já estamos colhendo. O agronegócio é a força que sustenta o país. Estamos muito contentes com o que estamos vendo”, disse o empresário produtor.
O investimento nos campos abertos de Humaitá foi possível a partir da desburocratização do licenciamento ambiental para produção de grãos mecanizados, que ocorreu durante a gestão do governador interino, David Almeida.
“O Estado fez a sua parte naquela região no ano passado, para ajudar a liberar a licença que o produtor precisava para que o seu negócio funcionasse. Em iniciativas como essa do setor privado, que vão trazer o desenvolvimento do agronegócio para o nosso Amazonas, o governo não pode atrapalhar. Ele tem mais é que incentivar”, disse o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, deputado David Almeida.
Na época, a desburocratização da licença, que estava estacionada há cerca de dois anos, foi ajustada entre o então titular da Secretaria de Estado da Produção (Sepror), Dedei Lobo, e o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Antônio Strosk.
De acordo com Dedei Lobo, a licença ambiental para o plantio mecanizado de soja, em Humaitá, não caminhava há cerca de dois anos, por medo e desconhecimento a respeito da região “O Estado não liberava a licença por uma visão ambiental equivocada. O que é preciso deixar claro é que Humaitá e outros municípios do Sul do Amazonas são formados por campos abertos e não precisa derrubar nenhuma árvore para plantar grãos, como a soja e o milho”, explicou.
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